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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cantando Jazz em Belo Horizonte

Em 1996, depois de algum tempo com tendinite (LER), proveniente de trabalhos exaustivos no Banco do Brasil, e exageros no estudo de guitarra, com o incentivo de meu irmão, Afrânio Guimarães, comecei a cantar.
Aquelas músicas que eu gostava de improvisar, os standards, se tornaram meu repertó-rio básico, depois acrescido de novas músicas, sempre procurando pelo melhores composi-tores, sendo os meus preferidos Cole Porter, os irmãos Gerswhin, Duke Ellington, não esquecendo Irving Berlin, Kurt Weill, Richard/Rodgers e outro grandes da época de ouro do Jazz, as décadas de 30 e 40.
Outro fator que me levou para esse repertório - além de fã incondicional do jazz - foi o fato de perceber que ninguém estava cantando essa músicas na noite de Belo Horizonte, e eu queria ouvi-las, nem que fosse na minha própria voz.
Comecei meio descrente das minha possibilidades, somente dando canjas em apresentações do meu irmão, levando de uma forma meio amadora meu envolvimento com a música.
Isso se modificou depois, em 2001, quando produzi o evento "Jazzin" no Café Belas Artes, com direção da pianista Nilza Barcellos, que teve uma crítica altamente favorável do jornalista Augusto Duarte. A partir daí, comecei a encarar com mais seriedade, tentando me profis-sionalizar, assumindo os riscos e dificuldades de se trabalhar com arte no Brasil.
Essas dificuldades se mostraram maiores que eu esperava, tendo eu quase desistido da música, chegando a fazer apresentações com longos intervalos, de ano em ano, ou até ficando tres
anos sem cantar. Em um certo momento, a uns quatro anos atrás, quase jogando a toalha, fui convidado pelo baixista Ernesto Alvares para me integrar ao Jazz in Natura. Essa nova porta que se abriu me levou a novos contatos com músicos, apresentações na Status, no Festival de Jazz Paralelo de Ouro Preto e muitas coisas mais.
Aguarde novo capítulo.

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