terça-feira, 15 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Toninho Horta
Guitarrista mor das nossas Minas Gerais, nada mais óbvio que começar as postagens de Músicos com o Toninho Horta. Fugindo da obviedade das biografias, facilmente encontradas na web, tenho algo de pessoal para compartilhar. Em 1986, sempre acompanhava uma amigo, Hélio Novaes (trumpestista) ao Mister Beef, onde ele se apresentava com o grupo do Paulo Horta e Gracinha Horta. Num desses dias, o tecladista Mestre Juquinha não pode comparecer e o Paulo ligou para o Toninho, chamando-o para dar uma canja. Que sorte a minha!!! Tive oportunidade de assitir, no palco, sentado de frente para a fera, uma verdadeira aula de guitarra (explico: nessa época ainda pensava em ser guitarrista). Cheguei a tocar, durante o intervalo (bem baixinho, prá ninguém escutar) com a Roland que ele estava usando. Mas a noite me reservava muito mais ! Durante uma execução de Manuel Audaz, vi o Paulinho chorando...de emoção...admiração...tantas coisas naquelas lágrimas...parecia saudades de algum tempo passado...aventuras com o Manuel Audaz! Testemunha solitária daquelas emoções, fui contagiado pelo clima que rolava naquela hora, que discretamente, enxuguei furtivas lágrima nos olhos.Foi realmente uma noite abençoada...pressed in my book of memories.
Esse vídeo, além da música maravilhosa, é o que achei com o melhor som de gravação!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Cantando Jazz em Belo Horizonte
Em 1996, depois de algum tempo com tendinite (LER), proveniente de trabalhos exaustivos no Banco do Brasil, e exageros no estudo de guitarra, com o incentivo de meu irmão, Afrânio Guimarães, comecei a cantar.
Aquelas músicas que eu gostava de improvisar, os standards, se tornaram meu repertó-rio básico, depois acrescido de novas músicas, sempre procurando pelo melhores composi-tores, sendo os meus preferidos Cole Porter, os irmãos Gerswhin, Duke Ellington, não esquecendo Irving Berlin, Kurt Weill, Richard/Rodgers e outro grandes da época de ouro do Jazz, as décadas de 30 e 40.
Outro fator que me levou para esse repertório - além de fã incondicional do jazz - foi o fato de perceber que ninguém estava cantando essa músicas na noite de Belo Horizonte, e eu queria ouvi-las, nem que fosse na minha própria voz.
Comecei meio descrente das minha possibilidades, somente dando canjas em apresentações do meu irmão, levando de uma forma meio amadora meu envolvimento com a música.
Isso se modificou depois, em 2001, quando produzi o evento "Jazzin" no Café Belas Artes, com direção da pianista Nilza Barcellos, que teve uma crítica altamente favorável do jornalista Augusto Duarte. A partir daí, comecei a encarar com mais seriedade, tentando me profis-sionalizar, assumindo os riscos e dificuldades de se trabalhar com arte no Brasil.
Essas dificuldades se mostraram maiores que eu esperava, tendo eu quase desistido da música, chegando a fazer apresentações com longos intervalos, de ano em ano, ou até ficando tres
anos sem cantar. Em um certo momento, a uns quatro anos atrás, quase jogando a toalha, fui convidado pelo baixista Ernesto Alvares para me integrar ao Jazz in Natura. Essa nova porta que se abriu me levou a novos contatos com músicos, apresentações na Status, no Festival de Jazz Paralelo de Ouro Preto e muitas coisas mais.
Aguarde novo capítulo.
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